Depressão
Por Jorge Antônio Monteiro de Lima
06/09/2010
Nossa proposta aqui não é diagnosticar um quadro clínico de um
paciente específico, pois isto é impossível através de artigos. O
diagnóstico requer uma análise por um profissional habilitado ligado
a saúde mental, que para diagnosticar deverá ter presente o
paciente. Nossa intenção é a de orientar as pessoas informando sobre
os principais sintomas presentes em diversas patologias.
Pela observação dos sintomas abaixo, levando se em conta:
1 O grau de intensidade dos sintomas;
2 A duração dos sintomas;
3 A dinâmica psíquica e física;
4 O grau de fixação dos sintomas;
Estes são alguns dos critérios que utilizamos em consultório para
avaliar a situação de um paciente frente a sua patologia.
Somamos a isto o histórico de outras patologias, a história de vida
(social, afetiva, familiar, pessoal), a análise do inconsciente, uma
avaliação da clínica - geral,...
Para nós cada caso é um caso. Devemos levar em conta que no
surgimento de vários sintomas de forma que você comece a ter
problemas, você deverá procurar um especialista de sua confiança. A
avaliação pessoal sempre será indispensável.
Especificação da patologia
Nome: Depressão*
Episódios Depressivos F32
Transtorno Depressivo Recorrente F33
*Aqui vamos abordar de uma forma genérica o tratamento da depressão
sem especificações detalhadas de cada subtipo da patologia.
Saiba mais em nosso curso a distancia sobre o tratamento da
depressão
Nomes populares: Melancolia, "câncer da alma",...
Principais sintomas:
- Humor deprimido durante quase todo o dia. Vontade incontrolável de
chorar, às vezes sem motivos;
- Acentuada perda de interesse e do prazer em quase todas as
atividades cotidianas;
- Insônia (falta de sono) ou hipersônia (vontade de dormir muito).
- Ansiedade aguda-Sensação de pressão no peito, com ou sem dor
(geralmente sem patologias associadas)
- Pensamentos recorrentes de morte, vontade de morrer, com ou sem
planos para a realização de suicídio;
- Fadiga ou perda de energia;
- Sentimentos de desvalorização ou de culpa;
- Problemas gástricos diversos - perda ou ganho acentuado de apetite
que pode conduzir a variações importantes do peso (10% ao longo de
um mês) aproximadamente. Gastrite, azia, má digestão,...;
- Perda de memória - diminuição da capacidade de concentração, de
pensar ou de tomar decisões;
- Lentificação ou agitação psíquica e motora;
- Perda da auto-estima, da vontade de se cuidar, e acentuada
desvalorização de si mesmo;
- Nervosismo, irritabilidade (que é agravada a medida em que a
insônia se instala debilitando o sistema nervoso e o humor);
- Boca seca;
- problemas gástricos e ou respiratórios sem ocorrência de
patologias (ex. má digestão e perda de apetite; falta de ar e ou
tosse nervosa);
- Dor no corpo;
- Perda do controle;
Prognóstico: Cura de 7 meses a 1 ano- remissão total dos sintomas em
2 meses em média quando o tratamento é desenvolvido de forma
interdisciplinar em processo humanista envolvendo: clínicos gerais,
psiquiatras, analístas ou psicoterapia clínica de base psicodinamica
ou humanísta,atividade física.
Todo prognóstico (evolução da doença) depende de:
- do enfoque e acompanhamento terapêutico;
- da forma em que o paciente conduzir seu processo;
- do apoio e suporte familiar quando possível;
Nós profissionais de saúde somos responsáveis por 50% da evolução
clínica de um paciente. Na maior parte das vezes somos orientadores
e acompanhantes de todo um processo terapêutico. Os outros 50% para
o êxito dependem da vontade do paciente e do suporte familiar.
Prognóstico quando não tratada a doença: Gravíssimo!A depressão em
todas suas modalidades vira uma doença incapacitante levando a
aposentadorias desnecessárias e a perda do potencial laborativo.
Também conduzindo até a morte por suicídio o que ocorre quando o
tratamento não é desenvolvido, é mal conduzido ou negligenciado;
Formas de tratamento:
Na depressão é ideal que se combine ao mesmo tempo 3 tipos de
tratamento
-Medicação;
-análise e psicoterapia de base humanista (individual e de grupo);
-atividade física (exercícios aeróbicos) diariamente;
Tipos de medicação:
- antidepressivos;
- ansiolíticos ou estabilizadores de humor;
Soníferos;
O emprego de medicamentos varia de acordo com cada paciente.
Geralmente pelo fato da medicação agir no sistema nervoso, isto faz
com que os tratamentos tornem se altamente subjetivos necessitando
do acompanhamento médico a cada 21 dias no mínimo. A dinâmica da
patologia é altamente subjetiva. Cada paciente responde a sua
maneira a determinado tipo de medicação e dosagem. O mesmo princípio
ativo que é muito bem assimilado por determinado indivíduo, em outro
tem ação contrária ou inócua. Geralmente um tratamento inicia se com
várias mudanças de princípios ativos e dosagens até a adaptação
satisfatória de um paciente. Por isto o acompanhamento deve ser
intenso pelo médico. O paciente deve participar ativamente desta
observação e quando isto não é poossível o familiar responsável
deverá agir observando e exigindo respostas de tal emprego.
Quando acertada a medicação e as dosagens a remissão dos sintomas
tem seu início em 15 dias o que também pode variar de acordo com
cada paciente, alguns em menor tempo outros com aproximadamente 45
dias. Quadros mais crônicos, pacientes com maior tempo de patologia,
tendem a responder mais lentamente ao tratamento.
Tratamentos com acupuntura, homeopatia e ou fitoterapia devem ser
aplicados em casos mais brandos ou iniciais da patologia. Podem
também ser agregados em paralelo aos tratamentos da alopatia com
excelentes resultados. Em casos agudos e crises intensas deve se
usar prioritariamente a medicação alopática.
Profissionais habilitados ao tratamento:
Médicos: clínicos gerais psiquiatras, homeopatas, acumpuntunrístas,
fitoterapeutas.
Analistas e Psicólogos: clínicos com formação humanista
Educadores físicos: com especialidade em tratamento de saúde
Terapeutas ocupacionais - com especialização em saúde mental
Saiba mais em nosso curso a distancia sobre o tratamento da
depressão
1)O QUE É DEPRESSÃO-
Depressão é uma doença mental grave que, se não for tratada, pode
conduzir um paciente à morte. É uma doença que tem cura e tratamento
simples desde que bem aplicado. Ataca pessoas de todas as idades,
credos, raças, sexo, nível cultural. Como a gripe, atinge a todos na
sociedade.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, atinge 10% da
população mundial, o que daria a faixa, no Brasil, de
aproximadamente 18 milhões de pessoas.
Atinge, em média, 3 mulheres para cada homem; isto devido à grande
oscilação hormonal presente nas mulheres.
Esta doença ataca o indivíduo como um todo em seu corpo físico,
mente, afetos e espírito. Assim, a considero uma doença
psicossomática.
Hoje, o maior problema que enfrentamos com ela em nossa ONG é a
ignorância que se inicia na Área de Saúde e permeia toda a
sociedade. Hoje, ela é uma doença mistificada, sendo tratada como
incurável ou como um problema religioso, de ordem dogmática.
Quero ainda dizer que a etiologia de tais doenças mentais ainda está
longe de ser definida. O que hoje sabemos é que a origem destas
doenças é multifatorial, envolvendo aspectos orgânicos, psíquicos,
genéticos e afetivos, ou seja, cada caso deve ser estudado de forma
singular, pois a origem é variada.
Como exemplo, indico um problema nutricional presente na Região
Centro-Oeste que é a carência de iodo na alimentação, que gera
disfunções da tireóide e, conseqüentemente, a depressão. O sal
iodado, por ser refinado, não consegue fazer tal reposição, o que é
um grave problema.
Há inúmeras pessoas que moram longe do mar e que têm problemas de
tireóide e não sabem; e sofrem com depressão por causa disto.
Justamente por isto somos contra tratamentos sintomáticos que só
vêem a doença e não o indivíduo, e não pesquisam a origem da doença.
O propósito de nossa metodologia interdisciplinar, com base
humanista, visa corrigir este problema atual na Área de Saúde.
Colocamos na página eletrônica do Instituto OlhosDaAlmaSã um arquivo
de Referência, falando de mais alguns aspectos básicos da depressão:
Nossa proposta, aqui, não é diagnosticar um quadro clínico de um
paciente específico, pois isto é impossível através de artigos.
O diagnóstico requer uma análise por um profissional habilitado,
ligado à Área de Saúde Mental, que, para diagnosticar, deverá ter
presente o paciente.
Nossa intenção é a de orientar as pessoas, informando sobre os
principais sintomas presentes em diversas patologias.
Pela observação dos sintomas abaixo, levando-se em conta:
1. O grau de intensidade dos sintomas;
2. A duração dos sintomas;
3. A dinâmica psíquica e física;
4. O grau de fixação dos sintomas.
Estes são alguns dos critérios que utilizamos em consultório para
avaliar a situação de um paciente frente a sua patologia.
Somamos a isto o histórico de outras patologias, a história de vida
(social, afetiva, familiar, pessoal), a análise do inconsciente, uma
avaliação da clínica - geral;...
Para nós, cada caso é um caso. Devemos levar em conta que, surgindo
vários sintomas que o levem a começar a ter problemas, você deverá
procurar um especialista de sua confiança.
A avaliação pessoal sempre será indispensável.
ESPECIFICAÇÃO DA PATOLOGIA:
Nome: Depressão*
Episódios Depressivos F32
Transtorno Depressivo Recorrente F33
*Obs: Aqui, vamos abordar de uma forma genérica o tratamento da
depressão, sem especificações detalhadas de cada subtipo da
patologia.
Nomes populares: melancolia, "câncer da alma";...
PRINCIPAIS SINTOMAS:
- Humor deprimido durante quase todo o dia. Vontade incontrolável de
chorar, às vezes sem motivos;
- Acentuada perda de interesse e do prazer em quase todas as
atividades cotidianas;
- Insônia (falta de sono) ou hipersônia (vontade de dormir muito);
- Ansiedade aguda - Sensação de pressão no peito, com ou sem dor
(geralmente sem patologias existentes);
- Pensamentos recorrentes de morte, vontade de morrer, com ou sem
planos para a realização de suicídio;
- Fadiga ou perda de energia;
- Sentimentos de desvalorização ou de culpa;
- Problemas gástricos diversos - perda ou ganho acentuado do apetite
que pode conduzir a variações importantes do peso (10% ao longo de
um mês) aproximadamente. Gastrite, azia, má digestão;...
- Perda de memória - diminuição da capacidade de concentração, de
pensar ou de tomar decisões;
- Lentificação ou agitação psíquica e motora;
- Perda da auto-estima, da vontade de se cuidar, e acentuada
desvalorização de si mesmo;
- Nervosismo, irritabilidade (que é agravada à medida em que a
insônia se instala, debilitando o sistema nervoso e o humor);
- Boca seca;
- Surgimento de problemas gástricos e ou respiratórios sem
surgimento de patologias (ex. má digestão e perda de apetite; falta
de ar e ou tosse nervosa);
- Dor no corpo;
- Perda do controle.
PROGNÓSTICO:
Cura: de 7 meses a 1 ano - remissão total dos sintomas em 2 meses,
em média, quando o tratamento é desenvolvido de forma
interdisciplinar, em processo humanista, envolvendo: clínicos
gerais, psiquiatras, psicoterapia clínica e atividade física.
Todo prognóstico (evolução da doença) depende:
- do enfoque e acompanhamento terapêutico;
- da forma em que o paciente conduzir seu processo;
- do apoio e suporte familiar quando possível.
Nós, profissionais de saúde, somos responsáveis por 50% da evolução
clínica de um paciente. Na maior parte das vezes, somos orientadores
e acompanhantes de todo um processo terapêutico. Os outros 50% para
um êxito dependem da vontade do paciente em melhorar.
Prognóstico quando não tratada a doença: Gravíssimo!
A depressão - em todas as suas modalidades - vira uma doença
incapacitante, levando a aposentadorias desnecessárias e à perda do
potencial laborativo.
Também, conduzindo até a morte por suicídio, o que ocorre quando o
tratamento não é desenvolvido, é mal conduzido ou negligenciado.
Saiba mais em nosso curso a distancia sobre o tratamento da
depressão
Jorge Antônio Monteiro de Lima é pesquisador em saúde mental,
Psicólogo e musico Consultor de Recursos Humanos Consultoria para
projetos de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais
email: contato@olhosalma.com.br - site:www.olhosalma.com.br