Auto-Estima - Ame-se e Seja Feliz
			Por Maria do Rosário Martins da Silva
			30/04/2006
			
			Todos nós, neste exato momento, estamos procurando alguma maneira de 
			como viver bem, seja através de um bom emprego, uma condição 
			financeira estável, uma saúde perfeita, ou um amor que nos faça 
			felizes. Essa busca incessante já faz parte de nossa essência, desde 
			que nascemos e passaremos a vida buscando, uma coisa ou outra. É 
			exatamente essa busca que nos move, sendo perfeitamente explicada na 
			Pirâmide da Hierarquia das Necessidades Humanas de Maslow onde, em 
			uma escala de ordem, aparecem as 5 necessidades básicas do ser 
			humano: Fisiológicas, Segurança, Sociais, Estima (Status e Respeito) 
			e Auto-Realização. Essa Pirâmide pressupõe aspectos sobre a 
			satisfação das necessidades, além do fato de que à medida que as 
			necessidades são satisfeitas, imediatamente surgem outras. Quando 
			estamos satisfeitos nossa auto-estima tende a elevar-se, de forma a 
			sentirmo-nos realizados e felizes. Porém, quando não temos essa 
			auto-estima de forma bem definida, tendemos a ficar frustrados e 
			infelizes. Mas cuidar disso só depende de nós. Muitas pessoas se 
			encontram infelizes porque colocam a sua felicidade na mão das 
			outras pessoas, e começam a procurar a tal da outra “metade”. O que 
			se ouve falar é que ainda vai encontrar a metade da sua laranja, sua 
			cara-metade, seu pé-de-meia. Aí torna-se escravo da aprovação e 
			aceitação do outro para se sentir realizado plenamente. É preciso 
			estar inteiro para encontrar alguém também inteiro. Ir para a 
			relação pela metade nos coloca frágeis e dependentes de alguém para 
			sermos plenamente felizes, como se isso dependesse somente da outra 
			pessoa. Felicidade é um estado de espírito que, em primeiro lugar, 
			tem que estar dentro de nós, porque nos amamos, nos respeitamos e 
			estamos sempre cuidando de nosso bem-estar. Somente quando se volta 
			os olhos pra dentro de si mesmo é que a pessoa será capaz de 
			administrar seu comportamento e a partir daí, estabelecer seu 
			destino. É necessário conhecer suas habilidades, limitações e 
			investir nas áreas que necessitam ser desenvolvidas, a fim de 
			fortalecer seus pontos fracos. Cuidar-se, amar-se, respeitar-se em 
			primeiro lugar: isso é auto-estima, o que demonstra uma grande 
			satisfação consigo mesmo e a plena consciência do ser humano e 
			grandioso que se é. De acordo com o médico psiquiatra italiano 
			Leonard Verea “a boa auto-estima existe a partir do momento em que o 
			indivíduo se gosta, se respeita, ou seja, a partir do momento em que 
			ele vive sem competir com ninguém.” Outro conceituado profissional, 
			o filósofo americano Nathaniel Branden, Doutor em Psicologia, autor 
			do livro Auto-Estima: como aprender a gostar de si mesmo (Ed. 
			Saraiva) afirma que “ter auto-estima elevada é sentir-se 
			confiantemente adequado à vida, competente e merecedor.” Por isso, é 
			importante prestar atenção no quanto do nosso tempo estamos passando 
			voltados para nos amarmos e investirmos em nossa felicidade, pois a 
			partir daí, conseguiremos elevar a auto-estima. Isso nos levará a 
			sermos percebidos pelas pessoas como uma alguém realizado, feliz e 
			de bem com a vida! Espalhe bom-humor dê a volta por cima e seja 
			feliz!
			
			
			Maria do Rosário Martins da Silva é Mestre em Marketing, Professora 
			dos cursos de Graduação e Pós-graduação do Centro Universitário do 
			Leste de Minas Gerais – UnilesteMG e FIC/DOCTUM (Caratinga). 
			Consultora Externa do SEBRAE-MG. - Contato: e-mail: 
			zarinha@uai.com.br