Afinal você aprende com os erros e acertos cometidos?
Por Maria Inês Felippe
21/09/2007

Estamos no meio dele e aquele nosso pedido, nossa promessa feita no final do ano passado está perto, longe de ser realizada, ou já nem lembra mais dela?

É interessante observar, dificilmente no fim do ano ou no decorrer do mesmo, paramos para pensar e aprender com os nossos erros, se fazemos certamente buscamos desculpas para as não conquistas, mas não paramos para pensar nos nossos acertos, mas nossas conquistas e como conseguimos, quais foram as minhas atitudes que me levaram ao sucesso. Se eu sou aquela pessoa que o senso crítico é muito aguçado , exigente consigo mesma ai é pior ainda.

Um resultado é tanto mais valioso quanto mais inquietude desperta, quanto mais interrogações, exclamações geram, quanto mais amplia o campo do conhecimento, eleva ou abaixa nossa auto-estima, quanto mais nos faz imaginar, sentir e agir.

O êxito e o fracasso dependem, em grande parte, de concentrar os recursos que disponibilizamos para realizar determinadas tarefas, sem deixar que o sentido da inadequação se converta em desculpas, deixando de lado a transformação e a persistência.

Se não existissem os ensaios, não haveria o progresso, na dúvida erre por ação e não por omissão ou, por temer a ousadia.

Os erros e os acertos, na maioria das vezes são fruto da utilização de apenas um dos lados do hemisfério cerebral (razão x emoção). A utilização integral do cérebro favorece os acertos, minimizando a possibilidade dos enganos.

Hoje sabemos que utilizamos apenas 10% do nosso cérebro, essa fantástica máquina à qual nenhum computador se iguala. Podemos perceber que mesmo pessoas com bom nível de preparação acadêmica tendem a utilizar padrões de pensamento incompletos. Conhecimento é informação com significado capaz de criar um novo conceito, atitude, buscar caminhos, modificar fatos ou levar à transformação. Como tudo funciona naturalmente, sequer pensamos no incrível mecanismo acionado para as atividades mais corriqueiras da vida como mexer um dedo, todos os dedos, fechar os olhos abri-los, fechar a boca abri-la e emitir sons. Por aí vai, assim como os intrincados caminhos do pensamento, da articulação de idéias, da vontade, das emoções. Está tudo aí, pronto. Mas é bom saber que essa complexa organização de matéria, como qualquer outro órgão, precisa ser exercitada, senão corre o risco de atrofiar. Da mesma forma, exercitá-lo pode aumentar o seu poder. Sempre reforço que assim como vamos numa academia de ginástica ou disponibilizamos de equipamentos em casa para fazer exercícios corporais, temos que fazer a ginástica cerebral, para que a mente esteja sempre pronta para criar sem grandes sofrimentos. Afinal, criar, inovar é experimentar não dói e não tem contra indicação!

Todos os erros e acertos contêm um núcleo de verdade e cada verdade pode ter uma semente para a criação.

Incentivar a criatividade pessoal e das pessoas que estão ao seu redor provoca a motivação e entusiasmo, conseqüentemente descobre talentos, eleva a auto estima e melhora o ambiente de trabalho.

Continue criando, inovando em toda a sua vida e colabore com o progresso de uma nação e compartilhe suas experiências.

Sucesso e até breve.

Maria Inês Felippe: Palestrante, Psicóloga, Especialista em Adm. de Recursos Humanos e Mestre em Desenvolvimento do Potencial Criativo pela Universidade de Educação de Santiago de Compostela - Espanha. Palestrante e consultora em Recursos Humanos, Desenvolvimento Gerencial e de equipes, Avaliação de Potencial e competências. Treinamentos de Criatividade e Inovação nos Negócios. Palestrante em Congressos Nacionais e Internacionais de Criatividade e Inovação e Comportamento Humano nas empresas. Vice Presidente de Criatividade e Inovação da APARH.